segunda-feira, 1 de julho de 2013

CHEIRO DE GOLPE

O governo da presidente Dilma Rousseff insiste na realização de um plebiscito para a reforma política, o que pode se transformar em caminho livre para um golpe rumo ao totalitarismo esquerdista. A tese, anunciada pela presidente no bojo do pacto para conter a crise política que chacoalha o País, é não apenas absurda, como inviável.
Qualquer alteração na legislação eleitoral precisa respeitar a teoria da anualidade, ou seja, deve ser aprovada até um ano antes da eleição. De tal modo, o Congresso Nacional não conseguirá aprovar um texto até a primeira semana de outubro, quando termina o prazo para qualquer mudança que possa valer na eleição de 2014. Ademais, dificilmente os políticos aprovarão alguma medida que subtraia os privilégios atuais. No máximo farão alguma mudança que contemple minimamente os anseios da sociedade.
Mesmo diante das dificuldades, a presidente Dilma despachou o ministro José Eduardo Martins Cardozo (Justiça) para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na manhã desta segunda-feira, 01/7, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, reuniu-se com o titular da pasta da Justiça, de quem recebeu um documento assinado por Dilma que trata da intenção do governo de realizar um plebiscito.

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