sábado, 27 de julho de 2013

NO SENADO SETE SUPLENTES JÁ ESTÃO HÁ MAIS TEMPO NO CARGO QUE OS TITULARES

Todo candidato ao Senado se registra com a indicação de dois nomes para substituí-lo caso não possa exercer o cargo, renuncie, seja cassado ou morra durante o mandato de oito anos. Dos atuais 81 senadores, 29 já foram substituídos pelo menos uma vez.
Titulares e suplentes não necessariamente são do mesmo partido – ao contrário, geralmente as vagas são definidas por acordos entre duas ou mais legendas. Dez dos atuais suplentes não são correligionários dos titulares. Em quatro casos, a mudança é radical: três mandatos migraram de siglas da oposição (PPS e DEM) para aliadas (PMDB e PDT) e uma cadeira saiu das mãos do PR, governista, e ficou com o PSDB.
Antes do recesso parlamentar, o plenário do Senado chegou a aprovar um projeto para extinguir a figura do segundo suplente e veda a indicação de parentes nas chapas. A discussão, no entanto, não está encerrada e, se as mudanças não forem aprovadas até 4 de outubro, os candidatos ao Senado em 2014 ainda indicarão substitutos.
Para o senador Lobão Filho (PMDB-MA), que ocupa a vaga do pai, o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) desde 2011, as mudanças previstas pela emenda em discussão são pouco relevantes. "O segundo suplente não tem impacto para os cofres da União", diz. "É uma penteada superficial em reforma política."

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